Este Blog está relacionado a temas diversos de Educação.É aberto à troca de experiências para crescimento mútuo.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ética e estética no cotidiano escolar

Como educadores que somos, devemos primar pela ética, isto é, ter responsabilidade pelos nossos atos individuais e coletivos. Por isso é muito importante, em primeiro lugar, respeitar nossos alunos como seres humanos que são, tratando-os com gentileza, educação e dignidade. Na escola, na sala de aula, não estamos sozinhos e não somos um ser supremo, acima de tudo e de todos. Somos todos iguais e se queremos ser respeitados, sejamos os primeiros a dar o exemplo em nossas atitudes para com os outros.
Muitos professores reclamam da desvalorização da classe. Recordam saudosos que, antigamente o professor era muito respeitado, mas, o grande responsável pela desvalorização do professor não são os alunos, nem o sistema, são os próprios professores com suas atitudes perante a sociedade. Quem vai querer respeitar alguém autoritário, que passa por cima de todos, que é arrogante, que menospreza os alunos, que compra diplomas, que paga para que outros façam seus trabalhos, que não planeja suas aulas com dedicação e responsabilidade e ainda se acha superior aos outros? Esta é uma realidade que precisa ser mudada para que possamos recuperar a ética e melhorar a estética do cenário educacional brasileiro.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Projetos: Construindo o conhecimento

Segundo o Houaiss, projeto é descrição escrita e detalhada de um empreendimento a ser realizado; plano, delineamento, esquema.
Não existe uma regra que defina como fazer, ou organizar um projeto. Existem várias formas de registrar um projeto. Para Hernandéz (2000), projeto é uma concepção de como se trabalha a partir de pesquisa... Nem tudo pode ser ensinado mediante projetos, mas tudo pode se ensinar como um projeto.
Existem diferentes tipos de projeto.
·         Projetos de ensino: Tem foco no ensinar, portanto, no professor. Ele é o detentor do conhecimento, conduz e controla todo o processo, deixando para o aluno somente a opção de obedecer às regras. Esse tipo de projeto expõe a visão tradicionalista dos professores e sistemas que o adotam.
·         Projetos pedagógicos: Partem da prática escolar, de uma situação ligada à realidade dos alunos e não de uma disciplina especificamente. É um trabalho transdisciplinar, ou seja, que busca uma integração global além da disciplinaridade, mas sem que necessariamente todas as disciplinas estejam envolvidas com um mesmo tema ou eixo. Trabalha com a curiosidade e a criatividade.
·         Projetos de trabalho: Busca a aproximação da escola com o aluno baseado na pesquisa. O tema nasce dentro ou fora dos limites da escola, explorando um problema emergente que desperte o interesse dos alunos e envolva toda a comunidade escolar. O foco de interesse do “ensino” está mais no processo do que no resultado da aprendizagem. Está relacionado com o interacionismo piagetiano em que o conhecimento é baseado na construção coletiva, onde a experiência e a produção cultural sistematizada se cruzam, dando um significado real à aprendizagem de cada aluno.
·         Projetos de aprendizagem: O problema é gerado a partir do contexto e da vida do aluno. Suas certezas e dúvidas permeiam todo o projeto. Dá total autonomia ao aluno. O professor orienta o aluno em relação a critérios e procedimentos que o levem a construção do conhecimento, tornando-se tão aprendiz quanto os alunos.
·         Projeto interdisciplinar: É aquele que aborda o problema num âmbito interdisciplinar, ou seja, que envolve todas as disciplinas ao invés de conteúdos limitados, proporcionando uma ação de troca entre as disciplinas ou áreas do conhecimento.

De modo geral, todas essas modalidades de projetos, exceto o projeto de ensino, usam os mesmos procedimentos e estratégias em busca de um mesmo objetivo, onde o projeto aproxima o processo de ensino e aprendizagem da vida real do aluno.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um olhar sobre os problemas da educação

A educação que oferecemos hoje é uma repetição da educação que recebemos no passado com seus métodos e aplicações. Em pleno século XXI é crescente a busca pela inovação e a inserção de recursos tecnológicos para o melhoramento do processo de ensino-aprendizagem.
 Apesar de termos tantas possibilidades ao alcance de nossas mãos, muitos problemas ainda assolam a educação nos dias de hoje. E não são problemas novos. Na verdade, a evasão, a reprovação, a falta de interesse dos alunos e a grande quantidade de profissionais despreparados compõem o cenário educacional brasileiro há séculos.
Embora tenhamos professores bem qualificados, com currículo extenso – graduação, pós-graduação, cursos e mais cursos – o que vemos são professores cada vez mais perdidos em meio a uma realidade social e cultural onde o conhecimento entra nas casas das pessoas sem bater à porta, sem pedir licença. Nas salas de aula, são muitos os professores que não sabem o quê fazer, e muito menos, como fazer. São aqueles que, nos cursos de licenciatura e pós graduação, pagam por suas monografias, que seguem os modelos prontos de “como ensinar” que vem no final dos livros didáticos, que seguem os planos de aula extraídos da internet e que são os únicos atores em sala de aula, contracenando com a lousa, contribuindo para a massificação da educação, reforçada pelas avaliações em larga escala, desprezando a individualidade de cada ser e esquecendo-se que, por trás de cada rostinho confuso e desinteressado existe uma pessoa capaz de produzir conhecimento com um grande potencial, potencial este, que precisa ser estimulado e desenvolvido através de práticas educativas inovadoras.
Somos, caros colegas, desafiados a superar este paradigma que paralisa o indivíduo. Isso só será possível se, ao invés de nos fazermos de vítimas e ficar culpando o sistema, assumirmos uma postura comprometida e ética na busca de novas formas de educar, mais reflexivas e flexíveis, associadas com as TICs.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sala de aula interativa

Como são nossas salas de aula? Em sua maioria, são tradicionais, com pouca participação oral dos alunos e privilegiam as atividades individuais.
A tecnologia não é essencial, mas é um caminho para a mudança, pois utiliza-se de maior comunicação, de maior interatividade. Mas o que é interatividade? De acordo com o dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa, interagir significa:
1.       exercer ação mútua (com algo), afetando ou influenciando o desenvolvimento ou a condição um do outro;
2.      ter comunicação, diálogo (com outrem) em dada situação (familiar, profissional etc.); comunicar-se, relacionar-se;
3.      compartilhar de determinada atividade ou trabalho com (outrem);
4.      intervir e controlar o curso das atividades num programa de computador, num CD-ROM, num vídeo etc. (diz-se de usuário).

A interatividade permite ao usuário ser ator e autor,participando da comunicação, criando sua própria opinião e tornando-se comunicador, tudo ao seu próprio ritmo, podendo avançar ou voltar e rever conceitos, de acordo com suas necessidades, enviar e receber mensagens de qualquer lugar em tempo real, deixando de ser um agente passivo para assumir a função de sujeito no processo educativo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O uso das mídias e a formação do professor

O crescente uso das mídias nos mais variados segmentos vem convidar o professor a reinventar a sua prática educativa. De que forma isto se daria?Será que ao utilizarmos uma câmera fotográfica ou um computador estamos criando uma aula interativa?Pode ser que sim e pode ser que não.
Somos instigados a fazer da sala de aula um ambiente acolhedor, um espaço criativo e interativo. Para tanto, necessitamos de uma estrutura física adequada, de equipamentos sofisticados e modernos, mas, acima de tudo, o que mais necessita ser alterado é o perfil do professor que precisa estar aberto às novas concepções de educação. Assim como tudo se inova, as áreas do saber, o ser, a tecnologia, também o professor-educador se transforma e transforma sua prática educativa. Portanto, cabe ao professor estar sempre se atualizando,acompanhando a evolução, as mudanças de paradigmas para que possa promover a construção do conhecimento superando a mera transmissão de informações.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Educador

É aquele que caminha com o tempo, propondo paz,
Fazendo união, despertando sabedoria.
Educador é aquele que estende a mão, inicia o diálogo e encaminha para a aventura da vida.
Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios,
Mas o que questiona e desperta para a realidade.
Não é o que dá de seu saber, mas aquele que faz germinar o saber do discípulo.
Educador é você, professor amigo, professora amiga que compreendem, estimulam, comunicam e enriquecem com as suas esperanças, o saber e a ternura,
Os que estão sob nossa responsabilidade.
Educar é ser responsável.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Como você define o professor mediador?

Ao ler o texto “Educar o educador” do professor José Manuel Moran, percebi quais são as características de um bom professor. Como diz o texto, um bom professor tem que, em primeiro lugar ter conhecimento em sua área de atuação, sabe o conteúdo. É aquele que sabe explicar esses conteúdos e, ainda, tem domínio de sala, mantém a turma entrosada e produtiva.
Além disso, outros atributos são necessários para que seja um bom professor. Só manter a ordem e explicar bem os conteúdos não basta! O verdadeiro professor mediador é aquele que trabalha com entusiasmo e entusiasma a turma, contagia. Busca novas formas de ensinar, inova, é flexível e organizado. Desenvolve estratégias de ensino que privilegiem a todos os alunos em sua individualidade. Ensina e aprende com seus alunos. Tem sempre algo a ensinar, mesmo fora da sala de aula, pois educa para a vida.
Queridos colegas, como temos agido com nossos alunos? Somos professores mediadores ou mais atrapalhamos que ajudamos no desenvolvimento intelectual e emocional deles?
A resposta a essa pergunta requer uma retomada em nossa forma de pensar e agir. Ainda há tempo de mudar nossas atitudes e reascender em nossos alunos o prazer em aprender.

Hora de mudanças...

Em uma sociedade consumista onde o “ter” é muito mais valorizado que o “ser”, somos convidados a refletir que tipo de escola e de educação estamos oferecendo a nossos alunos. Parece que os recursos didáticos e as técnicas de ensino utilizadas têm sido as mesmas de séculos atrás, o que não condiz com a realidade de nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos. É fato que estamos na era digital. Um simples clik pode gerar uma série de acontecimentos que antes demoravam horas, dias ou meses para se concretizar. Resistir a essa modernização, manter-se indiferente é o caminho para o fracasso escolar não só dos alunos, mas também do profissional que toma esta atitude.
Já não é a hora de adentrar este fascinante mundo, de trazê-lo para dentro das escolas, para as salas de aula a favor da produção de conhecimento?Então vamos lá colegas professores: É hora de arregaçar as mangas e se atualizar! Usar as TICs a nosso favor para gerar uma aprendizagem significativa para nossos alunos